sexta-feira, 30 de abril de 2010

Almoço



O que você vai você vai almoçar hoje?

Eu queria mesmo era poder dar uma idinha no Bar do Flávio em Senador Firmino e pedir uma refeição completa.
Vem com arroz, feijão, ovo frito, bife (boi, frango ou porco a sua escolha), macarronada, mandioquinha, batata-frita e salada. Tudo isso por menos de R$10,00.



Ou correr pro fogão a lenha e cozinhar uma bela comidinha bem mineira..



Mas como to no meio no expediente, beeeeeeem longe de Minas e do Brasil, é melhor despertar desse sonho, e fazer o que posso...
Ladies and Gentlemens, esse é o menu d'jour pro meu almoço rapidex.




Um honesto pão-com-mortadela.
Só falta o Abacatinho (ou Tubaina pros paulistas, né Sócia?)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nhoc Nhoc

Como prometido no post do melhor "hamburguer do mundo", na segunda, aqui vai a receita do nhoque daqui de casa. Ele é tão leve que quase flutua... Essa receita é do Jamie Oliver, que adoramos, acompanho ele desde que ele era um moleque, o programa dele passava no GNT, não sei se ainda passa.

Um parenteses, acabou de passar na TV aqui o Food Revolution, super recomendo, excelente, ajuda a entender porque essa sociedade é tão gorda, é de criancinha que se aprende, ou nao...

Voltando ao nhoque:

Ingredientes:
6 batatas médias
Azeite de Oliva
Noz-moscada
sal e pimenta
1 gema de ovo
1 ou 2 "mãosadas" de farinha de trigo.
semolina

A receita já começa entregando o truque, ao invés de cozinhar a batata com água, como normalmente fazemos, o than é assá-la no forno. Assim ela não fica aguada, e dá liga mais fácil, precisando de menos farinha, afinal o é nhoque de batata, não nhoque de farinha...

Ligue o forno alto, deixe esquentar, lave as batatas, faça furos com um garfo em toda a casca, e passe o azeite, coloque as batatas para assar por 1 hora.

Tire do forno, deixe esfriar por uns minutinhos. Corte as batatas pela metade, com uma colher separe a "polpa" da casca - essa casca fica deliciooosa, crocantinha, coloque mais um azeitinho e sal, um ótimo aperitivo, além de ser super nutritiva. Passe as batatas pelo espremedor, como se fosse fazer um purê. Numa tijela, adicione a noz-moscada, o sal, a pimenta e a gema do ovo. Misture bem, vá adicionando a farinha, até ter que a massa tenha uma consistência seca, mas moldável, pode ser que você nem precise da farinha, ou se tiver muito seca, adicione um pouquinho d'água, vai depender muito da batata que for usada, com a prática, você vai saber a medida. Aqui em casa, o Paulo usou a batata gold, e ele coloca 1 mãozada de farinha.

Com a massa pronta, divida em 5, espalhe farinha numa tábua ou no balcão da sua cozinha, agora, como criança brincando de massinha, faça rolinhos, um pouco mais fino que a espessura de uma salsicha. Corte de em pedaços de 2 dedos e comprimento. Coloque numa assadeira forrada com farinha de semolina (aqui em casa não tinha semolina, foi sem mesmo), e jogue um pouco de farinha em cima também. Não amontoe os rolinhos cortados, senão vai grudar tudo e virar uma meleca. Coloque na geladeira para descansar por 30 minutos.

Coloque água para ferver numa panela grande.

Enquanto isso, faça o molho da sua preferência, aqui em casa, o Paulo fez um molho a bolonhesa, feito com o filet mignon picadinho na faca. Aqui tem um segredo do chef, a invés de molho de tomate normal, ele usa V8, aquele suco de vegetais, que deixa o molho menos ácido e com mais sabor.

Quando a água ferver, vá colocando o nhoque aos poucos, e conforme ele subir para a superfície da água, pode tirar que está pronto.

Sirva com o molho e um bom parmesão ralado.




Buon appetito!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

E agora?

O que dizer, depois de um post tão lindo e cheio de emoção como esse aí embaixo?
Ontem quando li o texto da Mona sobre o T&D com a Roberta Sudbrack, sentada aqui nesse mesmo canto do sofá, meus olhos encheram de lágrimas e minha pele não parava de arrepiar. Como muita gente, me senti lá. Quem sabe um dia vamos os três, a Mona e o Paulo pra cozinhar e eu para fotografar e palpitar, que é o que faço de melhor da cozinha. A sócia arrasou!

Então fui buscar uma inspiração no Brasil, lugares que eu fui, recomendo e morro de saudades.

Os paulistanos devem conhecer o Santa Gula e o Santa Pizza, esse restaurantes são gostosos não só pelas comidas deliciosas, mas pelo ambiente e a decoração que virou marca registrada.

O chef Eduardo Duó e o arquiteto Fuad Murad, são os responsável pelo conceito desses espaços e de muitos outros, um cuida da boca e o outro dos olhos. E eles são os donos dessas duas pousadas em São Paulo, uma na praia, na Ilha Bela e outra em Piedade, uma cidade pequenininha, perto de São Paulo.

Por indicação da minha amiga Mifa, fomos conhecer a Barulho D'Água, a pousada na badalada Praia do Curral, na Ilha Bela.

Quando você entra pela portinha da rua, parece que está entrando num outro mundo, meio Pandora, já ouve o barulho da cacheira que vem de lá de baixo e entra no clima.

Os chalés ficam entranhados na mata, num terreno íngrime, com escadas de madeira fazendo tudo se encaixar organicamente. Cada chalé tem uma decoração única, com toda atenção aos detalhes, às peças de artesanato, flores, às pedrinhas cobrindo o ralo da pia, tudo com charme e brasilidade.

Fomos para o Barulho em 2004, e agora eu procurava as fotos e lembrei que perdi todas as minhas fotos logo que voltei de lá, minha prima tentou mudar alguma coisa na máquina e kaput, deletou tudo. Paciência, tenho as lembranças felizes que ficaram na memória.

Uma dessas lembranças, é de um fim de tarde, depois de um dia lagartixando na praia e um almoço suculento, voltamos para o Barulho com meia garrafa de vinho embaixo do braço, que não demos conta no almoço. Estava mega calor, entao decidimos dar um mergulho na tal Cachoeira. Pedimos ao moço da pousada que colocasse o vinho na geladeira. Uns 5 minutos depois, vem o moço, com um balde de gelo, o nosso vinho dentroe duas taças. Coloca o balde dentro da água, numa pedra estrategicamente localizada na beira do rio, momento Mastercard! Brinde ao serviço do Barulho!

E o café da manhã?
The best ever! Até hoje tentamos replicar o café que tivermos lá, pãezinhos, bolos, frutas, um creme de caqui maravilhoso, um ovo mexido com requeijão, que ainda é o meu preferido.
O melhor, você é servido quando quiser, e onde quiser.



Depois de algum tempo, descobrimos uma pousada irmã do Barulho, mais pertinho de casa, em Piedade.
Num aniversário de namoro, o Paulo me “raptou” e fomos para o Ronco do Bugio.

O Ronco é bem maior que o Barulho, tem o mesmo estilo, misturando móveis antigos, materiais reciclados e de demolição com peças de artesanato e arte mineira. Para onde você olha, tem um detalhe para se inspirar.
  
Estava friozinho, aproveitamos a lareira, um filminho, tudo regado a muito vinho.



  
De manhã , as as galinhas d'angola vinham na janela dar bom dia..



Também fizemos as trilhas, pena que não pudemos aproveitar a piscina maravilhosa de água corrente, estava congelante! Mas prometemos voltar no verão (promessa ainda nao cumprida).


E o restaurante, um salão com pé direito enorme, lembrando aquelas fazendas que se vê em filmes de época, com a vista para a mata. Um menu de comer ajoelhado no milho...










 Você que está em SP, vai lá e mata a saudade por mim ;-).

Bons sonhos!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Roberta Sudbrack

Hoje é a última segunda feira do mês. Dia de T&D.

T&D - "Teacher and Dinner" é um evento realizado no restaurante da Roberta Sudbrack no Rio.




O restaurante, que normalmente não funciona nas segundas, uma vez por mês, abre as portas para o aprendizado.


Em fevereiro de 2008 dei a sorte de estar no Brasil numa última segunda do mês. E participei do T&D.


Vou contar um pouquinho como foi e da minha admiração pela chef Roberta Sudbrack.

Na época da faculdade (alô alô Viçosa!), eu morava numa república com mais 4 meninas. Quase não cozinhávamos, a correria da vida de estudante e o dinheiro curto, nos levava a recorrer pro bandejão ou para o kilo na esquina. Quando raramente saia um almocinho em casa, era porque a mais prendada ia pra cozinha. E a mais prendada não era eu. Desde quando me mudei aqui pros EUA (há 11 anos atrás), comecei a me interessar pelo tema. A saudade do arroz com feijão me forçou a aprender a cozinhar e os elogios do futuro marido fez aumentar meu interesse pelo mundo das panelas.

Um dia, lendo umas fofoquinhas básicas no site do Ego, li na lista das opções algo como "Ego Gourmet". O clique me levou ao blog da Roberta Sudbrack (hoje em outro endereço). Comecei a ler e não parei mais. Nunca tinha nem ouvido falar dela. Depois der ler todos os posts, numa sentada, apaixonei pela pessoa, pelo jeitinho que ela escreve, mas acima de tudo, pelo seu amor as coisas simples da vida. Ela, chef de um restaurante gourmet e super bem conceituado, escrevendo nada mais, nada menos, sobre misto-quente. Sim, aquele do pão de forma, presunto e queijo que o brasileiro adora. Na versão dela, manteiga aviação, queijo gruyère ralado, pão novinho, presunto de qualidade fininho e ... tostex! Eu tinha recentemente trazido do Brasa um tostex de ferro, lindão. Resolvi deixar um comentário. Falei que tinha adorado o blog e que também adorava misto de tostex. No dia seguinte, reli o post e fui dar uma olhadinha nos comments. Percebi que a galera que comentava, eram já fãs da Roberta, e faziam dali um ponto de encontro do fã-clube. Recebi boas vindas no estilo "agora que você entrou na panela, não pode mais sair, porque senão desanda a receita", ó que lindo.


Entrava todo dia e mandava meu oi para toda a panelinha. Alguém entrou no assunto sobre goiabada caseira, e eu, grávida na época, disse que tinha ficado morrendo de desejo de comer goiabada. Alguém na mesma hora se prontificou a comprar, ir no correio e mandar overseas pra mim. Uma turminha muito legal, carinhosamente apelidada de "confraria". A seção de comentários do blog vira sala de bate-papo (em qualquer hora do dia e da madrugada!), quem está on-line manda um recado, uma pergunta, e recebe logo uma resposta. O primeiro comentário de cada post é super disputado, e quem postar primeiro comemora o gol, inclusive a Chef! A Roberta também participa do papo, sempre gentil e delicada. Quando raramente um anônimo qualquer faz um comentário desnecessário, a turma entra em cima pra defender a Chef. Com o tempo a intimidade entre os confrades aumenta. A gente já sabe os nomes dos filhos, a profissão e o perfil de cada um. Acompanhamos o nascimento do filho, cirurgia da sogra, viagens, e a cozinha de todos que participam dali.

Três das pessoas que conheci pelo blog, a Leticia, o Lu e a Bia, já vieram me visitar aqui em Atlanta. Durante um almoço com a Bia (de passagem por aqui), fiquei sabendo que a turma estava planejando fazer uma surpresa para a Chef. Iriam todos participar juntos do T&D. Gente de todo canto do Brasil e do mundo. Rio, São Paulo, Brasília, Bruxelas. Quando perguntei quando seria, ela disse: na última segunda de fevereiro. Tive um treco - vou estar no Brasil nesse dia!


Mexi meus pauzinhos e fui conhecer a "casinha laranja na beira do canal". Foi ótimo conhecer ao vivo todos os amigos daquele mundo virtual e provar da comida famosa da Chef.

A surpresa acabou vazando, a Chef descobriu o nosso plano, mas não diminuiu a emoção do encontro. Eu estava ansiosa para conhecer a Roberta Sudbrack. Quando o chapéu de cozinheiro apontou na porta da cozinha, o coração disparou. Ela nos recebeu com um abraço gigante em cada um de nós e um sorrriso enorme no rosto. E ai começou a curso.

O T&D é assim: a Chef distribui uma apostila, crachá, chapéu e um avental para cada participante. Daí, com o apoio da SudEquipe ela executa 5 receitas na nossa frente, superdidática, atenciosa, respondendo a qualquer pergunta.




O jeito que ela segura na faca, a maneira como ela corta a cebola (sempre lavando a faca e a cebola antes de cortar) e o alho (tirando aquele miolinho), o carinho com que ela trata cada ingrediente. Cada detalhe da sua cozinha, tudo muito interessante e especial. Olhem o cantinho da fé:




Impressionante a comunicação dela com a SudEquipe, seus fiéis escudeiros. Comunicam-se sem palavras, através somente do olhar. Uma olhadinha da Chef para o Lucas pode significar: "entra na camera fria, e pega o leite da embalagem azul a esquerda" - e ele entende tudo.



Depois do show de aula, a Chef divide os alunos em 5 grupos e faz uma pausa. Pausa para um guaraná e sanduichinhos divinos de presunto e queijo.



Depois entramos na cozinha de novo, cada grupo fica responsável por um prato. A equipe da Chef fica ali atenta e a disposição para nos ajudar.



O menu do dia foi:
  • Mussarela de búfala a milanesa (meu grupo quem fez)
  • Tataki de filé com quinoa
  • Salada de lentilhas verdes e ovo pochê
  • Carré de cordeiro em crocante de ervas com meia lua de batata com limão e orégano
  • Potinhos de chocolate amargo e creme inglês.

Enquanto cada grupo está concentrado em suas tarefas, a Chef vira Dj, coloca uma música boa atrás da outra.





Chama a turma pra fazer trenzinho na cozinha.




Ela e sua equipe fazem coreografias ao som de Mamonas Assassinas no último volume, enquanto um garçom circula pela cozinha com uma bandeja nos oferecendo champagne. Um brinde a confraria!






A Chef faz do rolo de massa uma guitarra (ou seria um baixo?) e sai tocando.






E nesse ambiente relax, continuamos cozinhando com a responsabilidade gigante de mais tarde, ter a Roberta, sua equipe e todos os alunos como comensais.




É hora de sentar no famoso mesão da parte de cima do restaurante, servir o prato preparado pelo seu grupo e degustar todas as delicias da noite.






Depois do jantar (acompanhado pelo pãozinho da casa e vinhos harmonizados) e dos aplausos, ainda tem o jogo de mímica e a guerrinha de guardanapos. É uma noite de aprendizado, risadas, dança, música, diversão em ótima companhia e excelente comida. Tem terapia melhor?

O seu blog continua sendo o palco de textos maravilhosos, e o Twitter da @robertasudbrack é o backstage da sua vida real. Lá ela divide o dia-a-dia da sua cozinha, conta se o mar está pra peixe, qual a trilha sonora do dia e até posta fotos de seus pratos maravilhosos, enchendo nossa boca d'água. Seu último tweet foi :"Alunos subindo para a cozinha que nesse momento mais parece uma sala de aula...parte teórica! Concentra aí agora... "

.... ai que vontade de estar lá no Jardim Botânico, Rio, Brasil numa hora dessas. O T&D de abril tá começando! Quem está no Twitter sabe o que esta rolando live! E muitas histórias, dicas e experiências inspiradas na Roberta Sudbrack ainda estão por vir aqui no blog. Aguardem!

domingo, 25 de abril de 2010

O melhor hamburguer do mundo!

O final de semana foi inspirado na cozinha aqui de casa.
Começou na quinta, cheguei em casa e lá estava o balcão da cozinha todo enfarinhado e no forno um calzone com muzarela e cogumelos, eu bem louca, cheguei reclamando, mas como você faz o calzone sem eu estar aqui? E as fotos para o blog? É, eu sei, menos né Dani, beeem menos... Não tenho o passo a passo, mas tenho a foto, e tava de comer de joelhos!


Sexta-feira, foi dia de hamburguer de filet mignon. Feito em casa, claro, from scratch como se diz aqui.
Nós costumamos comprar a peça inteira do filet mignon e em casa cortar os pedaços e congelar, isso é assunto para um outro post. Então o Paulo usa esses bifes congelados, "pica" com a faca e usa essa carne para o hamburguer. Ele temperou a carne só com o "alho e sal de Senador Firmino".
Fritou a carne, depois a cebola com cogumelos e colocou um queijo gouda derretidinho.
 
Para acompanhar, o basico Heinz e a maionese japa que eu adoro e claro, um suquinho de caju, comprado no mercado brasileiro.
E aí está o jantarzinho da sexta, mais delicioso que o do Ted's, que do The Fifties, na minha singela opinião, o melhor hamburguer do mundo é o daqui de casa!

Ah, sábado teve espetinho vietnamita e domingo gnocchi de batata... Voltem depois para conferir ;-)


night, night...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sexta-feiraaaaaaaa!

Sexta-feira, 18:01, saindo do trabalho, com um final de semana inteirinho pela frente, ahhh liberdade! Não é felicidade pura e simples?
Já até pensei em engarrafar esse momento, e ir tomando naquelas horas difíceis.Tipo segunda de manhã! Ou quarta, 3:30 da tarde! Quando o relógio anda devagar, quase parando...
É, não dá, mas tudo bem, porque hoje é sexta!
Primeira semana do blog e nós estamos super animadas! Cheias de ideias para os próximos posts.

Ah, hoje é dia de São Jorge, Quem nunca olhou para a Lua cheia e viu São Jorge no cavalo com a sua espada?

Como proteção pouca é bobagem, aí vai a oração de São Jorge, mas eu particularmente acho muito mais legal cantar, e beeeeem cariocado, à la Ferrrrnanda Abreu ;-).

Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo o pensamento
Eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Salve Jorge!

Bom findi :-)

Good Deals



Esse site é genial. Quando você compra alguma coisa pela internet, já percebeu que na tela do total da compra sempre tem um campo pra colocar um "coupon code"? Um dia desses quando eu estava finalizando a compra das minhas lentes de contato pela net, lembrei que tinha deletado um email-propaganda que tinha vindo com um code. Não desesperei. Fui correndo no Retail Me NOT e consegui um code. Economizei a bagatela de $10 (free shipping - wooohooo). Fui dormir mais feliz nesse dia.
Nesse site, você encontra códigos de vários descontos de váááárias lojas on-line. São very good deals, 20, 30% e até 70% off. Eles agora também oferecem printable coupons. Check it out.
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I love good deals.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Moqueca do Seu Paulo Roberto

Na sexta feira da paixão, feriado, o Paulo acordou inspirado para fazer um bacalhau, eu não sou das maiores fãs, ele sugeriu uma moqueca. Eba! Moqueca!
Mas daí ele me pergunta:
- Moqueca baiana ou capixaba?
- Oi, quem? Qual a diferença?
- Eu acho que a baiana tem azeite-de-dendê e leite de coco, a capixaba tem cebolas em pedaços maiores. (outras explicações são bem vindas)
Bem tínhamos azeite-de-dendê , comprado no mercado brasileiro, e um leite de coco Thai no armário, então optamos pela baiana. Como essa receita é BTA - Before Tempurá de Angu, só tenho a foto do prato final, mas segue a receitinha:
Mais um note, a receita é do pai do Paulo, Seu Paulo Roberto, é o Paulo é "Jr". E ele conta que o truque, que na verdade comumente utilizados pelos homens, é deixar a galera com muita fome, demorar hoooras para servir :-).

Ingredientes:

4 postas grandes de um peixe de couro, o melhor é o pintado (nós usamos halibut, um peixe do Alaska, ele acha que pode ser bacalhau fresco também).
800 g de tomate cortado e limpo, sem semente.
1 cebola media picada.
1 garrafinha de leite de coco, nós usamos um thai em lata, que é mais cremoso.
1 colher de sopa de fish sauce (O Paulo coloca isso em tudo que tem peixe, ele fala que comprou uma garrafa e tem que gastar!).
Azeite-de-dendê à gosto, de 1 a 2 colheres e meia de sopa
Pimenta
Cheiro verde
Coentro
Alho e sal

Tempere o peixe com alho e sal e reserve.
Refogue a cebola com azeite normal. Adicione o tomate e o cheiro verde e cozinhe até que o tomate se que se dissolva. Adicione as postas do peixe, depois o fish sauce.
Quando o peixe estiver cozido, adicione o leite de coco, espere ferver e adicione o azeite de dendê. Coloque o coentro, até que o peixe esteja cozido.

Sirva com um arrozinho branco.


Bom apetite e happy earth day!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

21 de Abril

Hoje é dia de Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil e herói nacional. Grande homem.

Os leitores no Brasil devem estar curtindo o feriado, tomando o chopp gelado e comendo os belisquetes no buteco - oooo beleza! Para aproveitar a data e matar um pouco a saudade vou falar um pouquinho da nossa viagem pra cidade de Tiradentes, no interior de Minas.

No dia em que viajamos para Tiradentes, o tempo estava nublado e chuvoso. Da janela da van a gente sentia aquele cheirinho fresco, que eu adoro, de terra molhada do interior. A decoração e a variedade de pratos em cima do fogao a lenha na lanchonete da beirada da estrada, já anunciavam o que estava por vir.


Quando as primeiras casinhas coloridas apontaram no meio daquele monte de verde das montanhas, o carro teve que diminuir a velocidade por conta do calçamento de pedra. Chegamos em Tiradentes.



Deixamos as malas na Pousada do Largo e fomos procurar um lugar pra almoçar.



Eu tinha dois nomes de restaurantes anotados na agenda, dica de uma reportagem que li do New York Times. Um era mais afastado da cidade, e queríamos alguma coisa mais perto do centro. Optamos pelo Viradas do Largo, ou "restaurante da Beth" para os íntimos. O ponto da charrete-taxi ficava em frente da pousada. Atendendo a pedidos do Nico, montamos na primeira da fila e o cavalo "Periquito" nos levou na porta do restô.



Nossa mesa era na varanda dos fundos, com vista para a horta do quintal. A família americana e brasileira reunida na mesma mesa, a cerveja Original geladíssima, papo gostoso e apetite aumentando.

Pedimos entradinhas de pastel de angu e feijão amigo. Restaurante aprovado. Pedimos 3 pratos, o Virado Mineiro, Tutu de Feijão e Feijão Tropeiro. Todos além de deliciosos, lindíssimos.



A couve cortadinha tão fina como um fio de cabelo, fazia parte de todos os pratos, ora dentre os ingredientes, ora como o verdinho de enfeite. Os gringos amaram o Virado, segundo eles, o fried-rice de Minas. O tutu estava cremoso e o tropeiro, crocante. Tudo delicioso e caprichado. Porém o que mais me chamou a atenção foi aquele corte da couve, como alguém consegue essa proeza? Não aguentei e perguntei ao garçom:
-Quem corta essa couve?
- É a Janete
- A Janete tai?
- Tá sim, tá lá na cozinha.
- Quero conhecê-la. Queria dar um abraço nela.
- Sem problemas senhora. Vou chamá-la pra você.
Quando ele já estava no meio do salão, eu ainda pedi:
- Fala pra ela trazer a couve e a faca, por favor?

Minutinhos depois, aparece a Janete, segurando uma gamelinha linda e um rolinho de couve em uma mão e a faca na outra.
Corri pro pescoço dela, dei um abraço e fiz um pedido. Me mostra como você corta essa couve? Ela com o maior sorriso no rosto, começou a cortar, com uma destreza sem explicação. Ai pedi para tentar.



Tentei segurar o rolinho como ela (bem apertadinho e no "ar" - sem tabua) e comecei a cortar. Minha mão mal conseguia segurar o rolinho no lugar e segundo ela, estava segurando a faca do jeito errado. É muita técnica, viu?

Mas um dia ainda vou arrumar um caminhão de couve e uma faca afiada, porque eu quero aprender a cortar couve fininha.

Depois do almoço, o Periquito nos levou a um passeio pela cidade, o guia estava com o livro de história na ponta da língua. Como é linda a arquitetura e o astral da cidade. Todas as casas tem um enfeite na janela. Uma cortina rendada, uma mulata namoradeira debruçada ou uma galinha d'angola de barro olhando o movimento da rua. Conheço bem várias cidadezinhas do interior de Minas, mas Tiradentes é sem duvida a mais charmosa e aconchegante.




Fizemos o passeio de trem para São João Del Rey, foi lindo.





Não tínhamos planos para o jantar, estávamos até sem muita fome, mas fomos pro restaurante "Casa Tavarana" indicado pelo recepcionista da pousada. Não tinha ninguém, só nossa mesa, o serviço não foi muito bom e alguns pratos do cardápio não estavam disponíveis no dia. Comi um caldinho de moranga com ora-pro-nóbis que estava bem bom. Mas o melhor de lá, foi a música ao vivo. Para a nossa surpresa o músico da noite era o Julhinho, um conhecido nosso, lá de Senador Firmino. Foi uma festa o reencontro com ele ao som da mais fina MPB. Dormimos felizes.

No dia seguinte, depois desse café delicia da pousada,




passeamos pelas lojinhas e despedimos da cidade. Com uma vontade louca de ter ficado muito mais tempo por lá.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Cirque du Soleil: Please don’t Believe

Só de falar em Cirque du Soleil dá vontade de sorrir, não é? Os espetáculos são um ES PE TÁ CU LO, concordo plenamente.

Mas como toda regra, o Cirque também tem sua exceção. Estávamos em Vegas para o casamento de um casal de amigos, e claro, não poderia faltar na agenda: Cirque du Soleil. A primeira noite estava planejada e os tickets foram comprados com antecedência, fomos ver o “O” , aquele da água, magnífico, apesar de ter sentado lá no lustre, e a lente de contato já ter ido pro brejo às 10 da noite, eu gostei muito.

Na noite seguinte foi o casamento, lindo e feliz, numa suite chiquerezima no Belagio, e no sábado, tínhamos mais uma noite livre, o que fazer? Cirque, claro. um show só não era o suficiente, já que estamos em Vegas, temos que aproveitar!!! Aí começa o drama. Tentamos o Zumanity, o show mais sensual do Cirque, nenhum lugarzinho pra contar história.

Depois de muito procurar, vimos que o único show que tinha lugares ainda, para a mesma noite (era um sábado), era o Believe do tal Crissss Angel. Depois descobri que o cara é um ilusionista, que tinha ou tem um show aqui na TV chamado Mindfreak, que eu nunca vi.
Vambora, afinal é Cirque du Soleil, não tem como errar... ah tah...

Continuando, eu, a ceguinha maleta, pedi pra ver se dava pra sentar mais na frente, porque no "O” sofri tanto com o astigmatismo que foi uma tristeza. Então, a galera sentou lá atrás, e a bonitona aqui, sentou na frente, sola, sem nem o marido, porque não tinha mais lugar. E fomos, empolgados, ninguém nunca tinha ouvido falar no cara, e nem me atinei em fazer uma busquinha rápida no Iphone e ver os reviews, básico né? Não, fomos no escuro mesmo...

Pra começar, você não podia levar entrar com câmera fotográfica no teatro, era o mês da pré estréia e eles não queriam que vazassem imagens... Passado esse obstáculo, daí então começa o SHOW DE HORROR! Sinceramente, eu nunca vi tanta gente saindo no meio de espetáculo. Pra vocês entenderem, o espetáculo todo é uma viagem dentro do cérebro do moço, uma viagem de um mal gosto inenarráaavel, com os truques de mágica mais chinfrins que os dos mágico de buffet infantil, terrível.

E o engraçado é que do começo pro meio do espetáculo eu mantive a esperança, achando que eu que era estúpida e não estava entendendo a mensagem, mas a situação só ia piorando e imagina, eu nao podia tinha nem com que comentar a minha indignação! Afinal a boboca aqui quis sentar na frente, né... Mas acabou, e foi unanime , o pior dinheiro e as 2 horas mais desperdiçadas na vida! Nesse link, você confirma com não fui só eu que não gostei.

Para mim avisar qualquer pessoa que vá à LAS VEGAS, pra NÃO VER O BELIEVE, já virou serviço de utilidade pública!

É, preciso falar que "1 amigo" foi e depois disse que gostou, mas eu fiz a minha parte e avisei.
Quando for a Vegas, se todos os shows do Cirque estiverem lotados, não vá afogar as mágoas nas slot machines, vá ver o “Le Reve”, o Wynn, só o Hotel já vale a visita, não tem nada do ar fake de Vegas, estátuas de fibra de vidro, teto pintado imitando o céu, nada disso, o lugar é cool.

Voltando ao show, Le Reve é um sonho de verdade, daqueles que te fazem acordar sorrindo (“Le Reve” significa “o sonho”em francês), apesar de não levar a marca do Cirque, foi criado pelo mesmo diretor do O, La Nouba, Mystere, Alegria e Quidam.

Ele também é na água, mas diferente do O, o teatro é uma arena redonda. O palco/ piscina fica no meio, de qualquer lugar você tem uma visão perfeita. Os bailarinos são saradões, e ficam muito tempo só de sunguinha, as meninas também são lindas. O espetáculo é cheio de acrobacias, musica e danças dentro dágua, tipo ginástica aquática.
Aqui estão as fotos que tirei com o celular no Le Reve.






Night night everyone! Have sweet dreams!

Check Your Passport


É só falar sobre viagens (post lindo hein, sócia !!) que lembro do que aconteceu comigo na véspera de viajar pro Brasil no começo do ano. Vou contar a história para que sirva de exemplo – não deixe que isso aconteça com você!

Simplesmente 23hrs antes de embarcar, percebi que o passaporte do meu marido estava expirado. Foi um balde de água gelada. Desespero. Angústia. Arrependimento. Tudo junto. Como deixamos isso acontecer !? Eram 2hrs da manhã e nosso voo estava marcado pra sair às 4 da tarde de Atlanta e às 9 da noite de Miami. Eu podia sentar, chorar e deixar que ele ficasse para trás. Ou, batalhar ate o ultimo segundo para conseguir um passaporte renovado on time. A única saída para tentar fazer um passaporte na hora, era amanhecer nas escadarias da Passport Agency em Miami e implorar para ser atendido sem um appointment. Bom, às 4 da manha estávamos a caminho do aeroporto, bagageiro lotado, carrinho de criança amarrado no capô do carro, filho de pijama dormindo na cadeirinha, marido ainda sonâmbulo sem entender direito o que estava acontecendo e eu, rezando o décimo terço para que tudo desse certo.

Não conseguia nem imaginar fazer uma viagem família, levando sogro e sogra pela primeira vez pro Brasa e o marido ficar pra trás. Na véspera de carnaval, voos lotados e tal. Graças a Deus, o universo conspirou a nosso favor e o Mike conseguiu um passaporte novinho em algumas horas. A American Airlines deixou a gente trocar de voo e ir mais cedo pra Miami sem problems. O segurança da agência de passaporte olhou pro Mike e falou "eu lembro de você, pode entrar" - como assim se ele nunca tinha ido la? Foi MUITA sorte. E se eu não tivesse conferido a data e ter percebido somente na hora do check-in?

Fica esperto ai, vai viajar?? Corre ler aquela data no passaporte, ta?

PS: Aqui em casa somos 3 pessoas, 5 (logo logo 6) passaportes e um green card. Cada um com uma expiration date diferente. Santa organização!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Em homenagem a dia do índio: "Serve índio mexicano?"

Em dezembro do ano passado, eu e o marido resolvemos tirar férias de verdade, pois é, porque brasileiro que mora fora, sempre tira férias indo pro Brasil, e no fim fica visitando todo mundo, vai no dentista, no cabeleireiro, no médico, etc e volta mais cansado do que foi. Precisavamos de um tempo, só ficar com o pé pra cima, comer bem, claro e mais nada.

Eu ja estava interessada na Riviera Maia, no México, fazia tempo, desde que o mestre Ricardo Freire comparou Cancun com Porto Seguro e Playa del Carmen com Trancoso. Eu adoro essas relações que ele faz, assim fica fácil de entender o mood do lugar.

O Paulo leu não sei onde sobre Tulum, pesquisei sobre o lugar, vi que o VnV tinha mais infos sobre Tulum. Lugar super tranquilo, tipo Jeri, areia branquinha e o mar do Caribe. E então o veredito foi metade Tulum e metade Playa.

Logo que voltamos, escrevi um texto no meu flickr e coloquei o link num cometário no VnV e recebi um email do próprio Ricardo Freire (Que honra!) perguntando se poderia usar o meu texto e as fotos para um post o VnV. Claaro que falei que sim, e depois de um tempinho, lá estava eu, toda "siachando", mandando o link para todo mundo.

Buen Provecho!

Tempurá de Angu

Com muito prazer, o meu post de estréia aqui no blog será sobre um prato pra lá de especial.


Depois que a fofa da Dani me fez o irrecusável convite para eu ser sócia dela aqui do blog, o primeiro passo foi decidir o nome. Resolvemos que o título deveria ter alusão ao japonês e ao mineirês. (Por razões que estão no cabeçalho aí em cima). E claro, relacionado com comidinhas. Fizemos uma brainstorm de 5 minutinhos e quando alguém falou “tempurá de angu”, uma olhou pra outra, sorrimos e corremos pro computador. Depois de registrar o nome, ficou a dúvida… tem jeito de fazer “tempurá de angu”? …


…Ontem descobrimos que sim. Não só tem jeito como o resultado ficou incrível. Eu, Dani e Paulo desenvolvemos a idéia e quem executou com a perfeição digna dos melhores chefs franceses foi o Paulo (maridão da Dani). Pensamos em duas opções, a primeira seria mergulhar uma fatia de angu na tempurá e fritar, ou … fazer uma tempurá usando água e fubá, ingredientes do angu, ao invés do trigo da receita tradicional para empanar vegetais/carnes. Optamos por essa última e foi sucesso!

Ingredientes



Para tempura:
-2 colheres de sopa de fubá
-1 collher de sopa de farinha de trigo
-sal (flor de sal preferred)
-água gelada


Para empanar:
Vegetais (usamos pimentões amarelos e vermelhos, broccoli e cenoura) e camarões (gosto de usar o sem casca, sem veia, mas com o rabo).


-óleo para fritar

-molho shoyo (Soy Sauce)


Modo de fazer:


Esquentar o óleo de preferência em uma frigideira de ferro.



Cortar os vegetais.



Misturar o fubá, farinha e o sal e ir adicionando água gelada até chegar numa consistência cremosa para empanar. Mergulhar os veggies/camarões nessa mistura (tempurá).





Fritar em óleo bem quente.





Servir com molho shoyo.





Voilà!! A tempurá de angu saiu do papel computador e virou esse “trem” lindo e gostoso.




O camarão com aquela crosta amarelinha do fubá, vocês não tem noção! É bão demais.

Eu estou super feliz, sempre quis ter um espaço assim pra dividir as dicas, postar receitinhas de sucesso, produções de festa e muito mais. Graças ao empurrão da Dani - minha mais nova amiga de infância – o blog acaba de sair do forno óleo quente e tenho certeza que vai ser sucesso assim como o “tempurá de angu”.

Enjoy it!